quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Wish List a fingir


Já me perguntaram umas quantas vezes o que é que eu quero para o Natal.

Gosto de ser surpreendida. Gosto quando as pessoas sabem exactamente o que eu gostava mesmo quando nem eu me lembraria de tal coisa.

Há pessoas que fazem listas e que indicam a cada pessoa o que deve ser oferecido. Não há surpresas e a pessoa em questão recebe tudo ou parte daquilo que pretendia. Eu não consigo fazer isto. Porque tenho tudo. Não há nada que eu realmente queira. Ou mellhor, o que eu realmente quero, ou não me pode ser oferecido por ninguém, ou são exurbitancias que não me atrevia a pedir nem aos meus paizinhos num dia bom.

O que eu queria mesmo?

Queria um salto de Pára-Quedas. De um avião. Lá do alto até cá abaixo. Um choque de adrenalina.

Queria uma Canon 5D. (não desfazendo da minha 450d. e as minhas 3 objectivas lindas e poderosas que me deixam tirar fotos cada vez mais lindas). Vá, a 5D é mais caprixo que outra coisa, não morro se nunca tiver uma.

Queria um closet só para lingerie. Quem me conhece um bocadinho sabe que é a minha única mania de gaja. Gosto, compro, ofereçam-me! Sei que só tenho duas txutxas e um rabiosque mas nunca é de mais. Daquela sensual, que me faz olhar para o espelho, assobiar e dizer "és boa cmó milho!!".

Quero viagens infinitas para todo o lado! Quero ir ao Quénia, a Las Vegas, a Hollywood, a Nova York...

Quero o Pai Natal a aparecer outra vez para entregar os presentes. E quero alguém a filmar tudo para a posteridade. Quero que a Baixa volte a ter luzes a sério. Daquelas que eu me lembro quando era pequenina, que uma pessoa saía de casa com a família para correr aquelas ruas todas a "ver as luzes".

Quero não me sentir sozinha.

Vou tentar fazer uma wish list um pouco, não muito, mais acessível. Prometo.

Coisas de gaja. Porque às vezes até a mim me dá para isso


Procura-se receita milagrosa para curar olheiras. Acho que as minhas vieram para ficar. A modos que ando por aí com ar de quem leva três murros e meio em cada olho logo ao acordar.


Ps: querida mãezinha: com todo o apreço que tenho pelos teus conselhos e opiniões, não me digas "deita-te cedo, dorme mais, não saias tanto" porque, com todo o apreço que tenho pelos teus conselhos e opiniões, não tenho saído, tenho ido para a cama cedo e não é culpa minha se o meu cerebro pequenino não pensa o mesmo que tu e não me deixa dormir como um qualquer bebé.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Things about being an Erasmus Student.


Este fim-de-semana fui ao Porto. Desde que vim de Erasmus vou lá de vez em quando, ver amigos e recordar bons tempos, os melhores!

Antes de ir embora tinha uma opinião muito formada sobre o Porto. Uma cidadezinha feiinha, escura, onde está frio e chove, com manias que é melhor do que Lisboa (quando obviamente Lisboa é melhor). Com uns habitantes de pronúncia ridícula que se acham melhor do que os outros e uma cidade sem nada de interessante para ver, conhecer ou comer (nunca tinha provado francesinha, mas vinha do Porto, não devia ser boa coisa).

Depois fui para a Estónia. E fiz amigos lá de cima. E que grandes discussões entre Lisboa-Porto, entre a beleza, a cultura, os habitantes, a pronúncia e a comida. E eu toda convencida, sem conhecer do Porto nem metade, que assim era, que a capital é q é, e que temos a Baixa (e eles SÓ a Rua de Santa Catarina), e que temos Belém (e eles SÓ a Ribeira), e que temos o Bairro ( e eles SÓ o Piolho), e que temos o Tejo com a ponte 25 de Abril ( e eles SÓ o Douro com a Ponte D. Luiz). Coitadinhos, pensava eu... têm o mesmo que nós mas versão mais pequenina e pobrezinha.


Depois voltei da Estónia e fui ao Porto. E fiquei fascinada. Rendi-me. O Porto é uma cidade linda! Embora prefire a nossa Baixa à rua de Santa Catarina, (porque a Baixa tem várias ruas e a deles é SÓ uma), a verdade é que o Porto tem tanto ou mais de belo do que Lisboa.

Fiquei sem ar quando estive na Ribeira à noite. Esqueçam o nosso Grande Tejo com a nossa Grande ponte. Aquele Rio com as margens tão próximas que é possível ver os detalhes das casas antigas da outra margem deixa-me maravilhada. Faz-me querer absorver tudo, só com um olhar, levar tudo comigo e plantar ali mesmo em Belém ( e mandar o Tejo, a Ponte, Almada, Barreiro e afins para bem longe). Os barquinhos do vinho (que agora não me recordo o nome), os Aliados, os Clérigos, o Vinho... Fazem do Porto uma cidade interessante e acolhedora onde não me importava de viver.

Resumindo, experimentei Francesinha, experimentei Alheira e experimentei o Pernil do Antunes. Experimentei o Porto e adorei.


Ps: Continuo a gozar continuamente com a pronúncia estranha que os nativos defendem com toda a veemência. Com essa não me levam eles. Falar, fala-se como deve de ser!

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Why not? It was ERASMUS


Não tenho escrito muito. Meses. Voltei de Erasmus e nada voltou a ser emocionante ou a ter o mesmo encanto. É a vida.



(prenda para a minha irmã. 1,70x70. Gosto)