segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Adeus Abreu


Hoje é a festa de dizer adeus ao Abreu.

Adeus Abreu! Tu que vais lá para as espanhas e para as espanholas e vais fazer arroz para um mês e não vais comer mais nada a não ser o tal arroz e ovos e sandes porque também não sabes fazer mais nada. Tu que já sabes falar espanhol sem ser as típicas frases dos filmes menos decentes. Tu que nestas férias aprendeste a lavar uma casa de banho só para saberes o que é bom para a tosse e o que te espera. Tu que vais ter um quarto só para ti e que vais albergar oito macacos (nós) daqui a uns meses. Tu que vais tentar ser feliz por lá como aqui não conseguiste ser. Tu que vais viver tanto e que vais partilhar tudo com as pessoas infelizes como nós que ainda por cá estamos. Tu que não vais levar prendas de despedida porque não foste o primeiro e já que vamos quase todos embora mais tarde ou mais cedo não dá jeito porque não somos ricos. Tu que nos vais fazer falta com a tua personalidade à pouco retornada do caminho do bem. Tu, que és tu, e vais deixar saudades, GAY.

Um beijinho

PS: Continuo a achar que fazia todo o sentido ir comer umas tapas hoje! Mas não, noite Kumbaya é noite Kumbaya.

Férias #2


Estas férias repararam numa coisa em mim que eu própria nunca tinha notado (até porque não como a olhar para para o espelho... ainda.)

Quando como faço beicinho.

E é querido, eu acho!

domingo, 30 de agosto de 2009

Às vezes dá-me para estes lados


Um dia ia no meu super carrão e deu isto e eu gostei.

Virgem Suta




Gosto de muitas partes, mas gosto mesmo mesmo destes versos:

É certo que sempre ouvi dizer, que do querer ao fazer
Vai um enorme esticão
Mas haverá quem possa negar, que querer é poder
E o nunca é uma invenção

É para dar força

ps: Podia tê-los visto no SW e não vi, tenho pena.

Férias #1


Nestas férias aconteceu muita coisa.

Uma delas foi a minha ideia genial de fechar a porta de casa com uma chave na fechadura do lado de dentro. De uma maneira mais simples: tranquei-nos (a mim e aos três moçoilos que me acompanhavam) fora de casa!

Toca de enfiar cartões, BI, ganchos, chaves, tudo o que veio à mão, na fechadura, na tranca da porta, em todo o lado. Claro que ninguém tinha curso de arrombador profissional e claro que continuámos na rua.

Surgiu então a ideia de ir buscar um escadote algures e trepar ao terraço do andar de baixo (que fica só a uns 3 ou 4 metros do chão) e trepar depois para a varanda do nosso andar (uns 2 metros acima). Claro que esta ideia foi logo posta de parte por três de nós, já que ainda achávamos melhor estar trancados na rua do que no hospital com alguma coisa partida.

Decidimos então voltar para Lisboa! Mas antes passámos por um barzinho onde se passou o seguinte:

O J pede duas Imperiais e o R quando regressa da casa de banho diz:

R - Está ali um escadote.
A - Não vais pedir o escadote!
J - Não o conseguimos levar no carro!
EU - Olha que eu acho que dá, mas não vais pedir o escadote emprestado assim do nada...
R- Porquê?
EU - Porque não... não vais... pois não? não vais...

Chega o rapaz do bar com as Imperiais:

R - Olha, aconteceu-nos uma cena bué marada. Nós ficamos trancados fora de casa e precisamos de um escadote para subir à varanda, e reparámos que tu tens um escadote... Não nos queres emprestar?
Rapaz do Bar - Claro na boa! Não precisam de pagar nada já, podem levar os copos, vão vão! Depois trazem o escadote.

E lá fomos nós, três rapazes e uma rapariga de escadote debaixo do braço e copos (de vidro) de cerveja na mão.

Lá nos amontoámos todos dentro do carro, mais o escadote que ficou um bocado de fora.
Já em casa, o R armou-se em macaquinho, trepou, ia morrendo e recuperou a chave.

Foi giro, e regressámos ao tal bar na noite a seguir para entregar o escadote, para pagar as Imperiais, para descobrir que a namorada do rapaz até me conhece e para o A comer um prato caro, como tinha prometido, farinheira com ovos.

O Post que estou para fazer há meses


Depois de tantos e tantos anos...



Finalmente tenho um!

Qual D. Sebastião...


Regresso do meio da neblina (ou do calorzinho do Verão) para mais parvoíces.