terça-feira, 23 de novembro de 2010

Things about being an Erasmus Student.


Este fim-de-semana fui ao Porto. Desde que vim de Erasmus vou lá de vez em quando, ver amigos e recordar bons tempos, os melhores!

Antes de ir embora tinha uma opinião muito formada sobre o Porto. Uma cidadezinha feiinha, escura, onde está frio e chove, com manias que é melhor do que Lisboa (quando obviamente Lisboa é melhor). Com uns habitantes de pronúncia ridícula que se acham melhor do que os outros e uma cidade sem nada de interessante para ver, conhecer ou comer (nunca tinha provado francesinha, mas vinha do Porto, não devia ser boa coisa).

Depois fui para a Estónia. E fiz amigos lá de cima. E que grandes discussões entre Lisboa-Porto, entre a beleza, a cultura, os habitantes, a pronúncia e a comida. E eu toda convencida, sem conhecer do Porto nem metade, que assim era, que a capital é q é, e que temos a Baixa (e eles SÓ a Rua de Santa Catarina), e que temos Belém (e eles SÓ a Ribeira), e que temos o Bairro ( e eles SÓ o Piolho), e que temos o Tejo com a ponte 25 de Abril ( e eles SÓ o Douro com a Ponte D. Luiz). Coitadinhos, pensava eu... têm o mesmo que nós mas versão mais pequenina e pobrezinha.


Depois voltei da Estónia e fui ao Porto. E fiquei fascinada. Rendi-me. O Porto é uma cidade linda! Embora prefire a nossa Baixa à rua de Santa Catarina, (porque a Baixa tem várias ruas e a deles é SÓ uma), a verdade é que o Porto tem tanto ou mais de belo do que Lisboa.

Fiquei sem ar quando estive na Ribeira à noite. Esqueçam o nosso Grande Tejo com a nossa Grande ponte. Aquele Rio com as margens tão próximas que é possível ver os detalhes das casas antigas da outra margem deixa-me maravilhada. Faz-me querer absorver tudo, só com um olhar, levar tudo comigo e plantar ali mesmo em Belém ( e mandar o Tejo, a Ponte, Almada, Barreiro e afins para bem longe). Os barquinhos do vinho (que agora não me recordo o nome), os Aliados, os Clérigos, o Vinho... Fazem do Porto uma cidade interessante e acolhedora onde não me importava de viver.

Resumindo, experimentei Francesinha, experimentei Alheira e experimentei o Pernil do Antunes. Experimentei o Porto e adorei.


Ps: Continuo a gozar continuamente com a pronúncia estranha que os nativos defendem com toda a veemência. Com essa não me levam eles. Falar, fala-se como deve de ser!

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